sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alcance

Não ambiciono tudo saber, apenas desejo jamais deixar de acreditar que tudo é possível.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Por que desistimos?


Uma reportagem me fez pensar a respeito dessa pergunta.
Faz algum tempo que não venho até aqui falar de conceitos e atitudes. Vai ver acabei percebendo que sofrer de complexo de dicionário não é muito útil na prática. O Universo das palavras embaça meus pensamentos e acaba gerando uma tendência à padronização, ou, no mínimo, a criar diagnósticos um tanto inflexíveis. Muito embora, o objetivo de discorrê-las em reflexão seja o de ampliar as visões e possibilidades de explicar o comportamento humano. Mas, respeitar demais a singularidade também não ajuda(rsrs).
Então, sem muitas alternativas, jogo sem reeditar o que me veio à mente para responder a pergunta do título.
No fundo sabemos o que é descartável e o que é fundamental. O essencial acontece apesar e por causa das escolhas: continuaremos a olhar no espelho, a escolher uma roupa bonita, a tirar fotos, a sentir que somos incompletos e em outros momentos absolutamente suficientes!

...a razão encontrou sinais, contagiou o coração e esse por sua vez sussurrou para a alma que ela tirasse o pó das asas que há muito estavam esquecidas num canto e partisse em busca daquilo que a faz sentir que vale a pena.

Valer a pena é aceitar que o tempo é importante, que certas formalidades se fazem necessárias, que assumir as escolhas mesmo que sejam consideradas bobas pelos outros é sinal de maturidade, que as coisas e as pessoas tem o exato valor que damos a elas e que não precisamos ficar presos em arrependimentos ou gratidão. Radical? Talvez mais prático. Alguém poderia me dizer se o Seguro, antes de morrer de velho, era feliz?

Esta é uma homenagem às loucuras mais sensatas que deixamos de cometer ao longo da vida. Afinal, elas são apenas pontos de vista.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009


Cuidado guri! Existem menos obstáculos na via do que você pensa. Pontes, descidas, desvios fazem você esquecer momentaneamente da brisa que lhe toca o rosto. Isso sim é perigoso! Entretanto, se sempre puder lembrar da sensação que ela proporciona, nunca abandonará sua bicicleta e jamais deixará de sorrir feito moleque numa descida arriscada.

quarta-feira, 15 de julho de 2009


...de modo que, quando você cansar, alguém pegue sua mão e lhe mostre que vale a pena continuar. De todas as vezes que desistimos, algo novo permanece em nós...já não sei quem era, passo a ser quem me tornei. Me somei, dividi, fui muitas e uma só. Ao final de tudo, somos solitárias coleções de descobertas, algumas vezes de mãos dadas. A melhor mão que já tocou a sua foi aquela que lhe fez retornar a si mesmo com um outro olhar...e isso lhe fez bem.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pérola estilo "tapa de luva"

"Não ande por aí como se o mundo lhe devesse algo. O mundo não lhe deve nada. Ele estava aqui antes!" Mark Twain

quarta-feira, 8 de julho de 2009







Sinto-me diversa

... incompleta
Os costumes não preenchem espaço
As faltas emolduram minha exposição


... contraditória
Por que a busca é pelo igual se preciso é do diferente?
Ideal seria querer o que é preciso


...teórica
Querendo esquecer qualquer preceito por um resultado inédito
Não me diga como viver, é impossível deixar de ser única


...abstrata
Como um pássaro que voa em sonho enquanto repousa num galho
A melhor maneira de viajar é sentir


...condenada
a essa liberdade que tanto permite e que tanto compromete
Perpétua é a necessidade da escolha do que fazer com o que sinto.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009




Por hora deixa estar...


Estarei aqui porque ontem escolhi este lugar


Porém, o amanhã vem sem que eu possa optar


E com ele a inevitável escolha entre permanecer ou partir


Assim como a árvore que não é feita somente de raízes e tem folhas que voam com o vento do outono e flores que florescem na primavera ,


eu,


mais do que acompanhar as condições do tempo,


vivo para que minhas folhas possam voar numa brisa de verão e para que minhas flores contrariem os bons ares da primavera e floresçam em pleno Sol de inverno.




E este será um outro lugar.
**foto: Redenção, 8h35min, 8 de junho de 2009.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

...por fim, felizes pecadores: Sétima de 7



A IMPERFEIÇÃO

Um dia eu pensei que deveria ser perfeita.
Esse dia passou. Outros vieram.
Noutros dias pensei perfeitamente que "deveres" podem não ser cumpridos e pronto.
Ganhos, perdas, avanços, retrocessos, menos certezas, mais dúvidas. A ciência, a religião e qualquer outra coisa que tenha um nome tornaram-se pequenas para a dimensão das explicações que insistimos em alcançar, portanto, não poderei ser perfeita enquanto os dias passarem.
Não há como alcançar a perfeição enquanto for possível perder após ganhar. Desconheço em minha pequenez algum momento em que deixamos de trocar ou negociar pequenas e grandes coisas com os demais imperfeitos ou com o Universo.
Sempre haverá o que perder e...o que ganhar.
A última virtude apresentada neste blog vem objetivamente com um caráter incompleto, vazio, mais abstrato e aberto do que as demais virtudes tratadas.
Tenho muito pouco a refletir sobre a essência humana, a imperfeição, porque tudo fica menor quando restrinjo as minhas palavras.
Entretanto...
Não me contenho!

Ser perfeito é nunca ser desafiado, não ter lágrimas, não sentir alívio nem gratidão. É não precisar de afeto, abraço, consideração, respeito, atenção.
Sem meus medos, dúvidas e pecados não tem graça cantar, não vale a pena dançar, o colorido é como branco e preto.

É digno de amor aquele cuja perfeição esconde a condição que sustenta a falta de sentido que nos move enquanto o tempo passa?
Idolatramos a perfeição, porém, amamos a imperfeição.
Não sei quanto a você, mas opto pelo amor.
Pouco importa se ele tem porquê ou pra quê. O que sei é que ele não garante final feliz, se é que há um final. O sinto em meu corpo, em minha alma, tanto que até tem espaço garantido em todo e qualquer ser: no coração.
O amor mora no sustento das necessidades e estímulos que nos fazem sonhar.
O coração é a escadaria para os sonhos, aqueles que sonhamos acordados.

Simples assim...

É virtude daqueles seres serenos, reinventados, idealistas, variáveis, de bom senso e encantados viver inconformados com a perfeição.
*ver postagens sobre cada uma dessas seis virtudes anteriores à perfeição.

Amor...sentimento de seres imperfeitos.

Um dia fiquei triste ao perceber que nunca serei perfeita, mas fiquei tranquila ao sentir que nem quero ser. Os dias passarão até que eu entenda completamente: podemos ser imperfeitamente felizes.

E, por favor, perdoem a imperfeição dessa postagem...ela foi escrita com amor.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tudo isso



Sem apego a referências posso me lambuzar de originalidade.
Ou seria ousado demais considerar que o mundo é minha interpretação?
Sim é, será, foi...só isso.
Interpretações contagiosas, como por exemplo, as palavras de Epicuro sobre a felicidade, sem que sejam referenciais imóveis mas sim questionamentos iniciais que geram outros e mais outros até esbarrar no infinito. O apego do qual falo seria concordar com a pergunta e dar-se por satisfeito com a resposta.
Eis que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita. "Irmãos"!! Os deuses não fazem nada ao acaso e o incerto tem sim origem e um ou muitos porquês. O sábio não crê que ela, a sorte, proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males em forma de tragetórias desafiantes. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.

As dúvidas são o alimento;
as decepções a vestimenta;
o Sol as alegrias;
o amor a água...
e, finalmente, o BEM, este acontece quando juntamos nossas bagagens...
Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.
Ass.
Eu sobre minhas interrogações.
(?)

terça-feira, 24 de março de 2009

Sexta de 7


O Encantamento

Pois bem, o bom filho à casa REtorna.
Após algumas vírgulas, eis que o tratado recebe continuidade. Se alguém acompanha este blog semi-organizado em partes distantes perceberá que existe sim uma conexão discreta que torna todas as postagens registros de uma travessia atenta, apesar das travessuras que a desalinham.

Essa casa, um imóvel de sete cômodos(as sete virtudes), interligados por um corredor estreito, representa a missão com a qual me comprometi: refletir transformando em palavras, mudas e em estado de dicionário, as percepções retiradas da concentração no espaço em que interajo, sabendo ser tudo possível e nada definitivo.
Contemplar palavras é motivo de satisfação pessoal onde as sete virtudes são apresentadas uma a uma até que possam concluir o tratado como quem pensa terminar a construção do cenário para o roteiro do caos diário, componente fundamental da dimensão (a)temporal que chamamos de vida, mas que reconhece as constantes e necessárias mudanças na decoração, as reformas e retoques que deverão acontecer permanentemente, sem data fim. Contudo, aqui o limite é relato em forma de pensamentos formalizados que nascem de uma interpretação limitada e limitante.

O encanto está em acreditar que esta casa é um LAR...


Então...

Abrindo a porta do sexto cômodo, um sorriso e um suspiro. Fiquei encantada... Encantamento é a reação do ser humano, criada em função de um estímulo externo qualquer que provoca a sensação de interesse intenso, colocando aquele que estiver sobre esse efeito uma espécie de êxtase de embevecimento relacionado ao que é bom, agradável ou maravilhoso. O estímulo é externo, porém, sem a interação com a riqueza da alma não passa de fato.
Fascinação, magnetismo no modo de relacionar-se com a realidade de um mundo de empatia aleatória. Mais do que a beleza e a inteligência, falo de um encanto que não impressiona apenas pelas formas visíveis, mas pelo mérito que contagia o coração. Willian Shakespeare em “A Comédia dos Erros” disse que a mais bela jóia, sem uso, perde o encanto. Quem sabe não será porque ela não trocou o brilho inercial inicial pelas histórias que testemunharia ao se aventurar em exposição num pescoço, num dedo, num punho de uma mulher? Seria uma troca “justa”não? Encantamento não seria uma carta branca à comoção? Emoção reagente com doçura e ferocidade irradiando paz e luta?
Talvez o encanto esteja não nas paisagens, nas pessoas, nos acontecimentos, mas sim nos olhos e sentidos daquele que as vêem, presenciam, sentem. É inevitável que encontremos em algum ponto o nosso destino indesejado e temido, ponto onde a consciência nos encara nos olhos com a firmeza de um juiz que sereno e perverso nos “acorda” para o desespero do fim, do desconhecido: a morte.
Encantar-se então é ser ingênuo ao ponto de esquecer da existência dessa e de tantas outras dores por alguns mágicos momentos.
Como presenciar um pôr-do-sol de um domingo encantador sob melodia e letra em música encantadora e se não bastasse, em companhia que mais parece um sonho encantado. Um dicionário inteiro não seria capaz de traduzir...o encanto.
Quanto mais parâmetros absolutos colecionamos, menos encantamento nos permitiremos.
Posso perder tudo:as palavras, a voz e até a esperança...mas se ainda assim possuir a capacidade de me encantar, serei parte de um todo sublime imensurável onde a magnitude é se perder na emoção, simplesmente...até e justamente sem razão.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Estado de Espírito

Caminho sob a luz das estrelas...não preciso voar para alcançar tesouros. "Meu all star azul combina com o seu preto de cano alto".

domingo, 8 de março de 2009

Há momentos em que as palavras não passam de meros ruídos inúteis
ou registros de um pensamento aprisionado que solta as correntes mas esbarra no portão cadeado.
...
A fuga nada mais é do que a busca.
Onde ela está? Nos sonhos? Nas realidades? Dentro de cada um?
...felicidade: a chamam assim...
...de ser feliz quem entende?
...
Venho somente para evitar páginas em branco, espaços vazios,
deixar que habite a reflexão,
impere a dúvida, a surpresa,
o sim, o não
... mas continuo a não entender nada de felicidade.
Talvez porque ela seja exatamente isto: um nada que recebeu um nome que virou motivo de obstinação.
...
No meu tudo,
me nego a ser cega de olhos abertos,
ser levada de arrasto é o que não pretendo.
Não me preocupo em seguir sem deixar vestígios.
Enquanto tiver sangue quente em minhas veias
esquecerei do fim pra que exista sempre um começo,
uma busca atenta à paisagem daqui a dois passos, daqui a algumas curvas.
assim livre,
sem compromisso,
sem pressa,
sem volta,
de pés descalços e alma nua
prossigo acordando motivos e me reinventando para sempre e mais
então...


vou chamar isso de felicidade.
(Cerqueira, Cris)




terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

...tudo "fica bem"...


Era uma vez uma flor.
Era uma vez o sereno.

Encontravam-se somente à noite.
Nas noites quentes ele refrescava-lhe as pétalas.
Nas noites frias ela o aquecia para que não congelasse.
...cúmplices da imperfeição...surgiam afinidades.

Nos encontros...
em silêncio compartilhavam a solidão das alegrias, relatavam tragédias controvertidas entre momentos negros e coloridos, entre sorrisos e lágrimas numa melodia curiosa de semelhanças.
Suas histórias falavam sobre o vazio e a plenitude, a angústia e a euforia, o sofrimento e a satisfação, o medo e a coragem, as falsas culpas, o preço da falta ou da presença do sentimento ao qual os humanos dão o nome de "amor" ... Bobagens sérias e seriedades tolas.
A flor temia o próprio medo, a dúvida quanto à presença do sereno: sanar-lhe as carências físicas de um afeto especial ou aprisionar-lhe a alma em sua própria interpretação depois que ele partia ao amanhecer, deixando-a com as gotas de orvalho e com a saudade.
Diferentemente da proteção que seus espinhos ofereciam diante das ameaças externas, contra o sereno, eles nada podiam.
Desprotegida estava a flor.
Em seu caminho estava o inconstante sereno.
Então, a flor pediu aos deuses que a iluminassem com inspiração e sabedoria.
Estes, imparciais, disseram que não existem promessas além de palavras, apenas a certeza dos riscos constantes.
Que abandonando qualquer julgamento ou premissa, esquecendo-se da força do tempo, ambos permaneceriam com os corações intactos e protegidos.
E ainda, que
a razão dos encontros imprevisíveis dotados de complexidade trariam a consciência da impossibilidade de existir harmonia entre regras e desejos... provocando-lhes as almas, tirando-lhes do conforto, dando motivos que os levassem ao questionamento dos acasos e das mudanças escolhidas
...para a vida...
...para a morte...
...para a eternidade...

E os outros personagens?
As flores, de todas as cores e espécies...?? A luz do Sol, o vento, a chuva...??
..apenas não citados com a devida importância, pois esta é a história do encontro de uma flor com o sereno.

Certa noite...
O desencontro.
A flor não estava mais lá ou será que o sereno esqueceu, abandonou, fugiu daquele lugar?
Não importa, dizem que belas histórias simplesmente acabam ou tem final triste.

Era tão... somente... uma flor.
Era somente... tão... o sereno.

Tudo muda, mas não inteiramente porque sempre começa com "Era uma vez..." (Cris)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma das antigas






Relendo alguns escritos arquivados no meu computador, me deparei com essa "metida crítica literária" que ousei escrever meses atrás. Então, resolvi publicar aqui para não deixar o blog tão abandonado. Deve ter algo de bom ou, pelo menos, de ruim que possa provocar alguma reação melhor do que a resultante do abandono...rsrs.

Me entusiasmei com o Best Seller Americano "A Cabana" de William P. Young, escritor com formação acadêmica em Religião cujos pais eram missionários. Resolvi comprar e descobrir o que tem de tão especial. Cris, ouvi certa vez, por que você lê essas porcarias fúteis estilo "super produção hollywoodiana"?

Resposta: Estou certa de que para matar minha curiosidade precisarei, no mínimo, CONHECER, antes de tornar qualquer coisa alvo de elogio ou crítica.
Deixo aqui minha alfinetadinha construtiva: São as concepções ou a falta orientada delas que determinam o quanto podemos obter de estímulo, conhecimento sobre qualquer assunto independentemente de status, complexidade ou seja lá qual for o preconceito que determina os requisitos seletivos do que devemos ou não ler/assistir. Alguns lêem uma notícia no Diário Gaúcho e a partir dela fazem relações extremamente ricas com os temas filosóficos universais e sociais, outros no entanto, podem ler Aristóteles e considerar o conteúdo pobre e óbvio. ** essa última criatura bebeu umas e outras ou é semideus dotado de um entendimento ultra-raro que se mantém no anonimato...rsrs.

Bom, peço licença para deixar aqui algumas considerações, sem interesse em conflitos de "crenças" a respeito de "temas infinitamente particulares": religião, deus, jesus, espírito santo e a santíssima trindade. Sim, porque esse é o foco principal do livro: a relação do homem com a representação desses "substantivos divinos" fundamentais nos momentos de grande dificuldade com os quais nos deparamos tantas vezes na vida.
Minhas crenças são típicas de uma pessoa agnóstica/espiritualista/pragmática e confesso que o meu temor inicial quanto à obra confirmou-se lá pela página 65. Até então, estava maravilhada e envolvida com o suspense que se desenrolava num contexto familiar em que a filha mais nova de Mack Allen é raptada e evidências de que ela foi brutalmene assassinada são encontradas numa cabana abandonada. O desespero e a revolta tomam conta dos pensamentos e do dia-a-dia do pai da menina e a partir daí ele começa a "submeter" deus a um interrogatório acusador.
Não consideraria como um livro de auto-ajuda, porém, se encaixa nas fórmulas que fazem sucesso atualmente: um misto de suspense (nesse caso policial girando em torno das investigações sobre o desaparecimento da menina) com os sentimentos conflitantes provocados pelas dúvidas existenciais que mais enchem as igrejas de desesperados que buscam compreender e superar a morte e o sofrimento.

Não pretendo estragar a obra com meu ceticismo, mas o fato de o protagonista ter recebido um bilhete de Deus, assinado à caneta(hehe), rendeu a desconfiança: "R$29,90 colocados fora?!"

brincadeira...

Agora os acréscimos...os investimentos...
Destaque para algumas passagens inteligentes:

"Quem quer adorar um Deus que pode ser totalmente compreendido? Não há muito mistério nisso".
Aqui tenho a impressão de que conformar-se com nossa incapacidade de dimensionar um Deus criador, considerando que existe um encanto nos mistérios que fazem parte dessa busca que parece infinita, seria um conselho útil e acalentador.
Outra:
"Se realmente tivessem aprendido a considerar que as preocupações dos outros têm tanto valor quanto as suas, não haveria necessidade de hierarquia. Vocês humanos estão tão perdidos e estragados que não conseguem compreender um relacionamento sem hierarquia. Por isso acham que Deus se relaciona dentro de uma hierarquia". Interessante!

"Não é o trabalho, e sim o propósito que o torna especial". Acrescentaria: porém, sem o trabalho o propósito vira utopia.

"Direitos são o que os sobreviventes procuram para não terem de trabalhar os relacionamentos". Penso que...podem ser uma maneira política de organizar a ética baseada em valores morais de seres em evolução.

"A imaginação é uma capacidade poderosa! Mas sem sabedoria é uma professora cruel.
Onde você passa a maior parte do seu tempo, em sua imaginação: no presente, no passado ou no futuro? A imaginação do futuro é quase sempre ditada por algum tipo de medo numa tentativa desesperada de conseguir algum controle sobre algo que você não pode controlar. Muitos acreditam que é o amor que cresce, mas é o conhecimento que cresce, e o amor simplesmente se expande para contê-lo. O amor é simplesmente a pele do conhecimento".
Essa eu apenas contemplo com meu consentimento silencioso.

Ah! Um bilhete de Deus...

Vai ver eu estava com déficit de imaginação neste dia...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Palavras pra quê?

Câmera na minha mão, bandeira na dele.
...às vezes penso que não somos um povo, mas sim um público.(??)
Santa Catarina, Barra da Lagoa, 2008.