
Era uma vez uma flor.
Era uma vez o sereno.
Encontravam-se somente à noite.
Nas noites quentes ele refrescava-lhe as pétalas.
Nas noites frias ela o aquecia para que não congelasse.
...cúmplices da imperfeição...surgiam afinidades.
Nos encontros...
em silêncio compartilhavam a solidão das alegrias, relatavam tragédias controvertidas entre momentos negros e coloridos, entre sorrisos e lágrimas numa melodia curiosa de semelhanças.
Suas histórias falavam sobre o vazio e a plenitude, a angústia e a euforia, o sofrimento e a satisfação, o medo e a coragem, as falsas culpas, o preço da falta ou da presença do sentimento ao qual os humanos dão o nome de "amor" ... Bobagens sérias e seriedades tolas.
A flor temia o próprio medo, a dúvida quanto à presença do sereno: sanar-lhe as carências físicas de um afeto especial ou aprisionar-lhe a alma em sua própria interpretação depois que ele partia ao amanhecer, deixando-a com as gotas de orvalho e com a saudade.
Diferentemente da proteção que seus espinhos ofereciam diante das ameaças externas, contra o sereno, eles nada podiam.
Desprotegida estava a flor.
Em seu caminho estava o inconstante sereno.
Então, a flor pediu aos deuses que a iluminassem com inspiração e sabedoria.
Estes, imparciais, disseram que não existem promessas além de palavras, apenas a certeza dos riscos constantes.
Que abandonando qualquer julgamento ou premissa, esquecendo-se da força do tempo, ambos permaneceriam com os corações intactos e protegidos.
E ainda, que
a razão dos encontros imprevisíveis dotados de complexidade trariam a consciência da impossibilidade de existir harmonia entre regras e desejos... provocando-lhes as almas, tirando-lhes do conforto, dando motivos que os levassem ao questionamento dos acasos e das mudanças escolhidas
...para a vida...
...para a morte...
...para a eternidade...
E os outros personagens?
As flores, de todas as cores e espécies...?? A luz do Sol, o vento, a chuva...??
..apenas não citados com a devida importância, pois esta é a história do encontro de uma flor com o sereno.
Certa noite...
O desencontro.
A flor não estava mais lá ou será que o sereno esqueceu, abandonou, fugiu daquele lugar?
Não importa, dizem que belas histórias simplesmente acabam ou tem final triste.
Era tão... somente... uma flor.
Era somente... tão... o sereno.
Tudo muda, mas não inteiramente porque sempre começa com "Era uma vez..." (Cris)
Era uma vez o sereno.
Encontravam-se somente à noite.
Nas noites quentes ele refrescava-lhe as pétalas.
Nas noites frias ela o aquecia para que não congelasse.
...cúmplices da imperfeição...surgiam afinidades.
Nos encontros...
em silêncio compartilhavam a solidão das alegrias, relatavam tragédias controvertidas entre momentos negros e coloridos, entre sorrisos e lágrimas numa melodia curiosa de semelhanças.
Suas histórias falavam sobre o vazio e a plenitude, a angústia e a euforia, o sofrimento e a satisfação, o medo e a coragem, as falsas culpas, o preço da falta ou da presença do sentimento ao qual os humanos dão o nome de "amor" ... Bobagens sérias e seriedades tolas.
A flor temia o próprio medo, a dúvida quanto à presença do sereno: sanar-lhe as carências físicas de um afeto especial ou aprisionar-lhe a alma em sua própria interpretação depois que ele partia ao amanhecer, deixando-a com as gotas de orvalho e com a saudade.
Diferentemente da proteção que seus espinhos ofereciam diante das ameaças externas, contra o sereno, eles nada podiam.
Desprotegida estava a flor.
Em seu caminho estava o inconstante sereno.
Então, a flor pediu aos deuses que a iluminassem com inspiração e sabedoria.
Estes, imparciais, disseram que não existem promessas além de palavras, apenas a certeza dos riscos constantes.
Que abandonando qualquer julgamento ou premissa, esquecendo-se da força do tempo, ambos permaneceriam com os corações intactos e protegidos.
E ainda, que
a razão dos encontros imprevisíveis dotados de complexidade trariam a consciência da impossibilidade de existir harmonia entre regras e desejos... provocando-lhes as almas, tirando-lhes do conforto, dando motivos que os levassem ao questionamento dos acasos e das mudanças escolhidas
...para a vida...
...para a morte...
...para a eternidade...
E os outros personagens?
As flores, de todas as cores e espécies...?? A luz do Sol, o vento, a chuva...??
..apenas não citados com a devida importância, pois esta é a história do encontro de uma flor com o sereno.
Certa noite...
O desencontro.
A flor não estava mais lá ou será que o sereno esqueceu, abandonou, fugiu daquele lugar?
Não importa, dizem que belas histórias simplesmente acabam ou tem final triste.
Era tão... somente... uma flor.
Era somente... tão... o sereno.
Tudo muda, mas não inteiramente porque sempre começa com "Era uma vez..." (Cris)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem-vindo se for para criticar ou acrescentar de forma produtiva.