sábado, 15 de novembro de 2008

Sou um pedaço de tudo...
Um inteiro no infinito;
O pirulito colorido e a goma ácida da laranja
verde;
A luz da lanterna no escuro e o tom desbotado, causado pelo Sol, na camisa velha;
A música de melodia suave e o som de um temporal que se aproxima;
As mãos de uma dançarina de flamenco e os pés de uma bailarina;
O choro, a lágrima, a gargalhada e o riso;
Tudo numa harmonia desequilibrada...
Desinteressada nos porquês...
Vivendo apenas o quê
Tudo em pedaços inteiros.

Eu

Um comentário:

  1. Oi, sinto que como admirador pouco secreto seja suspeito para um comentário imparcial. (rsrs)

    Mas uma coisa salta aos olhos: uma idosa dentro de uma menina. A maturidade no cerne secreto das brincadeiras. E uma necessidade grande de se explicar, pra si mesma, as intensões do que faz.

    Seria um cérebro gêmeo? Sim, no tocante a um ser com muitos talentos e dificuldade de encarná-los. Já que existem muitos opostos internos para serem integrados.

    Docura/ácidez versus encantamento/ilusão,

    Dá até para uma sugestão lúdico-despreocupada:

    É quando esperimentamos o cítrico que percebemos o valor intrínsico do açucar temperante e do amargor marcante.

    E para mim:

    Ao se perder nas estradas da vida, é quando se percebe como estava certo o caminho correto. Todo o talento frutifica no momento, este se extravia quando se força o tempo.

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