terça-feira, 14 de abril de 2009

Tudo isso



Sem apego a referências posso me lambuzar de originalidade.
Ou seria ousado demais considerar que o mundo é minha interpretação?
Sim é, será, foi...só isso.
Interpretações contagiosas, como por exemplo, as palavras de Epicuro sobre a felicidade, sem que sejam referenciais imóveis mas sim questionamentos iniciais que geram outros e mais outros até esbarrar no infinito. O apego do qual falo seria concordar com a pergunta e dar-se por satisfeito com a resposta.
Eis que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita. "Irmãos"!! Os deuses não fazem nada ao acaso e o incerto tem sim origem e um ou muitos porquês. O sábio não crê que ela, a sorte, proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males em forma de tragetórias desafiantes. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.

As dúvidas são o alimento;
as decepções a vestimenta;
o Sol as alegrias;
o amor a água...
e, finalmente, o BEM, este acontece quando juntamos nossas bagagens...
Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.
Ass.
Eu sobre minhas interrogações.
(?)